terça-feira, 18 de setembro de 2012

5 tendências de franquias promissoras

5 tendências para franquias promissoras
Foto: Hero/Corbis

Investir em uma franquia deixou de ser algo somente para quem tinha muito poder aquisitivo. Atualmente, com investimentos de até R$ 50 mil é possível comandar o negócio próprio e dar adeus ao trabalho com carteira assinada.
Mas se você não quer errar na escolha, conheça cinco tendências deste mercado.
Microfranquias: as microfranquias, que cresceram de 20% a 22% no ano passado, ainda são tendência em 2012. Isso porque é um setor que exige menos capital investido (até R$ 50 mil).
Serviços: cuidados com crianças e idosos, manutenção e conservação de residências e imobiliárias também devem aumentar. Dois fatores são o fato de a população brasileira estar envelhecendo e o aumento da renda dos cidadãos.
Interiorização: esta é uma grande tendência das empresas, pois elas pretendem investir em cidades com até 100 mil habitantes para incluir serviços nos locais que não contam com os mesmos recursos das grandes capitais.
Co-branding: é um novo modelo de negócios apresentado como tendência. Devido à falta de espaço, algumas marcas aderiram ao formato "store in store" (loja dentro de loja), ou seja, oferece a possibilidade de um franqueado combinar duas marcas no mesmo endereço.
Capacitação: as franqueadoras estão preocupadas com a qualidade profissional e administrativa de seus franqueados. Por isso, preparam cursos de capacitação para que a pessoa saiba lidar com o seu próprio negócio e ele dê certo.
De acordo com o Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, o mercado está bem aquecido e a área de varejo e serviços tem um enorme potencial de crescimento.
"Os centros urbanos estão mais saturados e a localização de ponto comercial é mais difícil para os empreendedores. Porém, são as regiões que mais se destacam", explica. "Outras regiões do país estão cada vez mais consolidadas, como o Nordeste, Norte e Centro-Oeste, tanto as capitais quanto as cidades interioranas", completa.
Entretanto, ele ressalta que isso não significa que o setor varejista está saturado ou que não irá crescer mais. Isso porque, em grandes centros urbanos, sempre haverá espaço para as empresas, tanto para as que desejam se expandir quanto para as que estão chegando agora ao mercado. "Essa dificuldade faz com que as pessoas migrem para a área de serviços, o que faz o setor se tornar uma tendência", diz Gigliotti.
Além disso, Batista descreve que para muitas empresas que já estão consolidadas em grandes centros urbanos, o desafio agora é expandir a marca para outros estados, cidades do interior etc. "Já as redes que estão entrando no mercado a tendência é que se fortaleçam nas grandes capitais antes de expandirem sua atuação", informa.
Está com dúvidas sobre como fazer a sua franchising decolar? Confira uma rápida entrevista com Batista Gigliotti:
Como descobrir o negócio ideal ao meu perfil? É preciso, antes de tudo, entender que seu empenho estará diretamente ligado ao sucesso - ou não - do negócio. Orientação profissional pode ser um importante aliado para evitar mais riscos aos seus investimentos.
Basear-me apenas nas perspectivas dos franqueadores é arriscado? Sim. É necessário coletar o máximo de informações possíveis tanto da franquia quanto do mercado no qual você irá atuar. Seja na internet, revistas especializadas, jornais de economia, consultores, além do franqueador. Toda informação é válida, mas cuide-se para não se atrapalhar em tantos dados. Visite também os franqueados de outras unidades.
Qual a saída quando eu ficar com o caixa baixo para investir? Não existe milagre. O empresário ou franqueado precisa ter um capital para investir em seu negócio e fazer o mesmo acontecer. Uma alternativa, quando for diagnosticado que o caixa está mais baixo que o previsto, é reduzir custos, refazer o planejamento, ser criativo e reinventar seu negócio. Em último caso, planejar a aquisição de empréstimos mais baratos;
Como escolher a melhor localização para minha franquia? É essencial estar no lugar certo para fazer o negócio certo. Ao optar por um ponto comercial é vital identificar que tipo de público frequenta esta região, seus hábitos de consumo e outros fatores. Seja dentro de um shopping center ou numa rua comercial, é preciso cautela antes de assinar uma locação ou aquisição deste ponto;
Em que época do ano é mais propício abrir minha franquia? Essa questão é muito importante e precisa ser avaliada com cautela pelo empreendedor. Cada nicho tem seus atrativos em diferentes épocas do ano. Por exemplo: Dia dos Namorados, Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal... cada data possui suas particularidades.
Por Stefane Braga (MBPress)

fonte: http://vilamulher.terra.com.br/5-tendencias-de-franquias-promissoras-5-1-38-772.html

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mulheres sentem mais prazer ao consumir


As mulheres sentem mais prazer que os homens durante o ato da compra. Pesquisa realizada pelo Target Group Index, do Ibope Media, mostra que 55% das consumidoras associa a aquisição de um produto, independente da sua marca, a uma sensação de prazer. Entre os homens, apenas 43% fazem esta associação. As mulheres também são mais curiosas: 51% delas compram produtos de uma marca nova apenas para conhecê-la, enquanto 43% dos compradores masculinos adota essa postura.
Homens e mulheres também são diferentes em relação à fidelidade  às marcas. Entre elas, 54% afirmam comprar de empresas diferentes apenas para variar, enquanto 46% dos homens dizem mudar de marcas. Em relação à preocupação com os gastos excessivos, o sexo feminino está mais atento: 77% das entrevistadas procuram por preços mais baixos antes de decidir. No lado masculino, 70% das respostas foram neste sentido.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O constante desafio de gerar experiências para o cliente no PDV


Um perfil de consumidor cada vez mais exigente, em busca não apenas de preço e marca, mas também de um atendimento de qualidade, vem fazendo com que o varejo tenha que buscar formas para se diferenciar e oferecer experiências. Empresas como Polishop e Livraria da Vila já trabalham dentro do conceito de Varejo 3.0, que estimula consumidores a experimentarem produtos antes da compra.

Para se gerar uma boa experiência de consumo é preciso, em primeiro lugar, quebrar paradigmas e construir pontos de venda diferenciados que se transformem em espaços de convívio. O assunto foi debatido durante o painel “Como gerar experiências positivas de consumo com consistência”, apresentado durante o Brazilian Retail Week pelo CEO do Grupo Cherto, Marcelo Cherto.

Para atuar com experiências é preciso que os varejistas invistam em treinamento para transformar o bom atendimento em uma ferramenta de Marketing. “As lojas tradicionais pedem que as pessoas não toquem nos produtos. Nesse novo perfil, pelo contrário, se estimula que o consumidor experimente tudo o que está ali e veja realmente o que funciona para ele”, explica Marcelo Cherto, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Relacionamento com o cliente
O conceito de Varejo 3.0 busca não apenas a venda imediata, mas a construção de um relacionamento com quem vai ao ponto de venda para que ele, no futuro, possa se tornar um cliente. Outro ponto utilizado como Marketing é o “boca-a-boca”. O objetivo é que as pessoas visitem o espaço, vejam, experimentem os produtos e compartilhem as experiências com os familiares e amigos.

Os comentários entre os consumidores são fundamentais para as vendas futuras. “A vantagem principal disso é que as vendas aumentam com a fidelização. O boca-a-boca gera venda porque a primeira pessoa pode até não comprar, mas leva outras até o ponto de venda. Além disso, a primeira visita pode não gerar uma venda, mas certamente, essa pessoa retorna em uma outra ocasião. Gerar experiências é um conceito muito interessante”, diz Cherto.

Experimentação no ponto de venda
Uma empresa que trabalha nestes moldes nos seus pontos de venda é a Polishop. Nascida como uma marca de comércio de produtos pela TV, internet e telefone, ela viu nas lojas uma oportunidade de mostrar aos consumidores todas as qualidades dos itens, o que não era possível apresentar por meio dos outros canais.
Quem passa pelos espaços é convidado a experimentar tudo o que está exposto, desde pranchas de cabelo e equipamentos de ginástica até cafeteiras e fritadeiras. Alimentos cortados e temperados ficam nos refrigeradores para serem fritos pelos clientes.

A ideia é que as pessoas possam ver na prática o que é demonstrado na televisão. “Somos uma empresa multicanal. Tudo começa pela TV e as lojas são a oportunidade de mostrarmos aquilo que é apresentado e nem sempre as pessoas acreditam. Ao contrário das outras lojas, nas nossas dizemos: por favor, toque nos nossos produtos. Tudo pode ser experimentado. O cliente pode levar de casa o seu alimento para fritar na loja, se quiser”, conta o presidente da Polishop, João Appolinário ao Mundo do Marketing.

Multicanais
O objetivo é também tirar todo o medo que os consumidores têm de comprar pela internet ou pelo call center. Os canais contam com uma interação entre si e, muitas vezes, o consumidor vai até o ponto de venda para experimentar um produto e efetiva a compra em casa, por telefone, para garantir comodidade.

A aceitação do modelo é tão boa que a Polishop já planeja a ampliação dos seus pontos de venda com a abertura de cinco novas lojas com mil metros quadrados cada. “A ideia é que elas funcionem como um parque de diversões mesmo, onde absolutamente tudo pode ser tocado e usado. Queremos que o cliente veja na hora se o produto se adapta às suas necessidades”, diz João Appolinário.

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Treinamento de vendedores
A Livraria da Vila, em São Paulo, também estimula a experimentação. A experiência começa pelo atendimento, já que todos os vendedores contratados conhecem, entendem e gostam de livros. A ideia é que eles saibam dar dicas precisas aos clientes que entram na livraria em busca de algum assunto e saibam identificar os gostos de cada um.

Quem passa pelo local é estimulado a pegar os livros, folhear e até levá-los até o café para uma leitura, independente de comprar o exemplar ou simplesmente devolvê-lo na estante. “Essa é a forma pura e simples que acreditamos que uma livraria deva ser. Queremos que o público fique à vontade para interagir e o manuseio nada mais é que uma extensão do conceito de entender o que está no produto”, pondera o presidente da Livraria da Vila, Samuel Seibel, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar do risco de algum exemplar ser sujo no café ou danificado durante o manuseio, a experiência não é negada nem há a interferência de funcionários. “O risco existe, mas o estímulo não deve ser cortado por causa disso. O contato é fundamental para permitir a escolha e temos que lidar com o consumidor não como um destruidor, mas como alguém que quer ser bem tratado”, completa Seibel.

Experimentação para crianças
Para as crianças a fórmula é a mesma. Elas são convidadas a terem o contato com os livros para que possam escolher o que querem e estimuladas a desenvolverem o prazer pela leitura. A experiência é baseada nos sentidos. “Uma das nossas missões é despertar esse prazer e as crianças são muito táteis. Elas precisam ver, sentir, tocar os livros. São muitos produtos e histórias diferentes e é assim que elas escolhem. O contato é fundamental”, diz Samuel Seibel.

Apesar de algumas marcas já possuírem os pontos de venda diferenciados, o caminho para a quebra de paradigmas ainda é longo. “Ainda temos uma grande trilha para percorrer porque não faz parte do perfil das empresas fazer com que as pessoas experimentem. É preciso se colocar no lugar do cliente e observar que ele não é um bandido ou um destruidor. Esse modelo deveria ser uma tendência, mas ainda não vejo movimentos concretos nesse sentido”, conta Marcelo Cherto ao Portal.