sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Liderança empreendedora: a competência mais escassa no momento


De acordo com Stephen Covey, autor do best seller Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, "Liderança é um conceito misterioso e ilusório. O que lemos como sendo história é, na realidade, a criação de mitos. De uma pessoa comum, a sociedade cria um Napoleão ou um Gandhi, um Martin Luther King ou uma Joana D'Arc, alguém que adquire o status de ser capaz de moldar o destino."
O que faz uma pessoa comum se tornar um líder de verdade? O que faz um líder se tornar empreendedor? O que faz um empreendedor se tornar líder? Todos os empreendedores são líderes? Todos os líderes são, por natureza, empreendedores?
Se perguntarmos a definição de líder para vários homens de negócios, teremos diferentes respostas: líderes são motivadores, entusiastas e carismáticos; líderes estabelecem metas e objetivos; líderes criam uma missão e uma visão; líderes influenciam pessoas e gerações; líderes estabelecem novas culturas; líderes são perseguidores implacáveis de metas, e assim por diante.
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(imagem: Shutterstock)

Por outro lado, se a pergunta for "o que os líderes devem fazer?", é provável que a única resposta seja: o papel do líder nos negócios é extrair os melhores resultados da sua equipe. Embora seja um conceito ainda mal compreendido e adotado de maneira equivocada, a liderança tornou-se uma característica indispensável no mundo dos negócios.
Em artigos, vídeos e palestras, muitos tentam associar Bill Gates, Lee Iaccoca, Winston Churchill, Jack Welch, Antonio Ermírio de Moraes, Henry Ford, Akio Moirta e outras personalidades ao espírito de liderança, o que não me parece totalmente equivocado, mas, o fato de alguém adotar suas qualidades, na tentativa de se tornar um líder como eles, não garante a sua transformação em líder absoluto.
Aliás, para James Collins e Jerry I. Porras, autores do best seller Feitas para Durar, muitos líderes cultuados nos dias de hoje não eram nada carismáticos no comando de suas empresas. É o caso de Soichiro Honda, Masaru Ibuka (Sony), Paul Galvin (Motorola) William McNight (3M) e do próprio Jack Welch (GE).
Welch cresceu na GE, era um produto da GE, entretanto, a GE era uma empresa próspera muito antes de Welch assumir o comando e continua sendo depois dele, sob o comando do seu sucessor, Jeffrey Immelt. Welch não foi o único CEO excelente da GE. Segundo Collins e Porras, o papel de Welch não foi insignificante, mas, foi apenas um pedacinho de toda a história da empresa.
A principal característica em comum de todos esses líderes era o foco, segundo os autores. As evidências sugerem que as pessoas mais importantes nas etapas de formação das empresas de sucesso estavam mais voltadas para a organização, independentemente do estilo pessoal de liderança de cada um. Todos os líderes mencionados eram obstinados e excelentes arquitetos, ou seja, formadores de equipes e criadores de ferramentas adequadas para cada situação.
Ausência da liderança não é sinônimo de fracasso. Vejamos o exemplo da Apple que, durante mais de dez anos, sob o comando de Steve Jobs, cresceu de maneira admirável. Jobs era ótimo na criação, obcecado por qualidade e design, mas isso não o impediu de ser demitido da própria empresa aos trinta e um anos de idade. Para alguns, um péssimo líder, para outros, um empreendedor nato.
Apesar de tudo, a liderança é uma competência-chave no sucesso das organizações, principalmente quando você concorre num mercado onde a diferença de preço é a única vantagem percebida pelo cliente. Nesse caso, a liderança faz toda diferença, motivo pelo qual é necessário entender minimamente os seus princípios.
Quer você seja empreendedor, quer não, vale a pena resgatar algumas definições dos principais gurus da administração moderna, cujo resumo está disponível no meu livro Manual do Empreendedor (Atlas), mas, compartilhada aqui para facilitar o seu trabalho. Na prática, você vai precisar mais do que a simples leitura dos conceitos.

Liderança...

1) É a decisão de sair das trevas. Somente alguém capaz de ter sabedoria em meio ao caos será lembrado como grande líder (Deepak Chopra).
2) É a arte de se relacionar construtivamente com outras pessoas e conseguir que se mobilizem para atingir determinados objetivos comuns (Emiliano Gómez).
3) É a capacidade de reconhecer as habilidades especiais e as limitações dos outros, associada à capacidade de introduzir cada um dentro do serviço que desempenhará melhor (Hanz Finzel).
4) É a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter (James Hunter).
5) É um processo de influenciar pessoas (Ken Blanchard).
6) É a capacidade de facilitar o aprendizado dos indivíduos e das equipes (Peter Senge).
7) É um processo conjunto de descoberta (Tom Peters).
Liderança é uma qualidade a ser adquirida. As pessoas anseiam por reconhecimento e um propósito de vida. Se o empreendedor conseguir ajudá-las a entender essa necessidade, por meio de produtos admiráveis e com o trabalho de pessoas ainda mais admiráveis, certamente estará influenciando seu modo de pensar e agir. Por consequência, os resultados serão os melhores possíveis para o seu próprio negócio e para a sociedade.
Pense nisso, torne-se um líder empreendedor e seja feliz!
Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/lideranca-empreendedora-a-competencia-mais-escassa-no-momento/67321/

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Os segredos de gestão do Blue Man Group


Fundado em Nova York em 1987, o Blue Man Group é hoje um dos mais bem-sucedidos exemplos de economia criativa no mundo. Seus shows são vistos por 60 mil pessoas por semana, gerando uma receita de US$ 3,54 milhões. Além das performances ao vivo, lançaram CDs, abriram uma escola e fizeram parcerias na área de publicidade. Em entrevista à revista Fortune, os fundadores Matt Goldman, 51, Phil Stanton, 52, and Chris Wink, 51, contaram quais foram suas estratégias para criar e expandir a empresa.
1. Invente um conceito original 
Os amigos Phil, Chris e Matt frequentavam shows performáticos em Nova York quando tiveram a ideia de criar seu próprio espetáculo, baseado em um único personagem, o Blue Man, ou Homem Azul. Esse personagem seria ao mesmo tempo um herói e um homem comum, com quem o público pudesse se identificar. O primeiro show, no Central Park, recebeu o título de Funeral dos Anos 80: em determinado momento, eles colocavam fogo em ícones da década, como um boneco do Rambo. O empreendedor não precisa criar algo do zero: vale se inspirar no que já existe, desde que ele imprima um traço original à sua criação.

2. Trabalhe duro, mesmo sem retorno 
No início de carreira, os três amigos dividiam todas as tarefas. Para dar conta da criação, produção e performance em diferentes cidades, trabalhavam 14 horas por dia, todos os dias, sem descanso. Nos primeiros meses, os shows deram prejuízo, mas eles foram em frente mesmo assim. Não desanime se tiver que executar mil tarefas ao mesmo tempo, e o lucro for escasso: se seu plano de negócio for sólido, o retorno virá..

3. Controle o seu destino, mas saiba delegar 
Em 1991, os três amigos assinaram um contrato com dois produtores, que detiveram os direitos sobre o grupo por três anos. Para recuperar o controle sobre as atividades, em 1993 fundaram a Blue Man Productions. Cuidar dos negócios e das performances sozinhos seria impossível. Por isso, passaram a contratar atores para encarnar o Blue Man, e criaram um método de ensino para isso. Esse movimento deu escala ao grupo. É importante delegar tarefas para a empresa crescer, mas sem perder o controle da operação.

4. Diversifique, mas com critério 
Além de levar o show para diferentes partes do planeta, os integrantes do Blue Man criaram novos produtos: idealizaram um show de rock para espaços maiores, lançaram CDs, escreveram trilhas sonoras para filmes. Para manter tudo sob controle, nomearam diretores associados, encarregados de garantir a qualidade de todos os produtos. Enquanto isso, os fundadores se concentram em criar novos produtos e fazer o negócio crescer. Durante a expansão, é importante ter gerentes de confiança, para que o líder possa se dedicar à estratégia.

5. Nunca pare de criar 
Os integrantes do Blue Man Group sabem que são donos de uma marca forte, conhecida no mundo inteiro. Mas sabem também que precisam continuar diversificando para atingir o próximo nível. Agora, planejam levar a marca para outras mídias – TV, internet e cinema estão nos planos.

6. Reconheça suas forças e fraquezas 
Em todas as fases da sua carreira, os três fundadores sentaram e analisaram quais eram os riscos reais de cada nova proposta, e só foram em frente quando sentiram que davam conta da tarefa. Para conseguir isso, foi fundamental unir os talentos de cada um dos três fundadores: em qualquer empresa, é importante que a equipe seja ser formada por pessoas com diferentes capacidades.

7. Converse com a equipe 
Durante sua trajetória, muitas vezes os membros tiveram opiniões diferentes sobre os passos seguintes. Para eles, o que vale é o consenso. Sempre que discordam, sentam e conversam até chegarem a um acordo. Dentro do grupo, dizem, não há celebridades. O que vale é mesmo o trabalho em equipe. 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Brincadeira que dá lucro


Um prédio discreto e sem nome na fachada no bairro da Lapa, em São Paulo, é a sede da importadora e fabricante de brinquedosLong Jump. Entre jogos, pelúcias e artigos de papelaria, a empresa, fundada em 1998, trabalha hoje com mais de 400 itens no portfólio e atende cerca de 4.000 pontos de venda no Brasil. A expectativa é crescer 15% neste ano em relação a 2011. 


A aposta é no licenciamento de marcas, com personagens da Disney, como Toy Story, Princesas, turma do Mickey e do ursinho Pooh, e outros desenhos animados, como Hello Kitty, Ben 10, Bob Esponja e Backyardigans. 



No começo – Fundada em 1998, a empresa foi concebida para atuar no mercado de equipamentos de fitness. “Eu praticava atletismo e queríamos importar esteiras e aparelhos de ginástica”, diz Luiz Fiorini, diretor comercial e um dos sócios da empresa. Mas uma oportunidade logo nos primeiros seis meses de negócio fez com que os empreendedores mudassem de foco. 



Com um investimento inicial de US$ 1 milhão, a empresa decidiu apostar na importação de câmeras fotográficas dos personagens da Looney Tunes - Piu-piu, Pernalonga e Taz Mania faziam sucesso na década de 1990. A partir daí, os sócios decidiram deixar os aparelhos de ginástica de lado para investir no segmento infantil. Da área, restou apenas o nome (Long Jump quer dizer salto em distância). 



Dificuldades com o câmbio – O negócio ia bem, mas, em 1999, veio o primeiro revés. Com a desvalorização do real frente ao dólar, a empresa sofreu o primeiro baque financeiro. “A gente quase desistiu do negócio”, conta Wagner Lefort, diretor administrativo e também sócio do negócio. Sérgio Epstein, que cuida das finanças da empresa, também faz parte da sociedade. 



A alternativa para atravessar o momento pouco favorável para a importação foi apostar em produtos mais baratos, com baixo valor agregado, que chegassem a um preço competitivo às lojas brasileiras. 



Produção nacional – Em 2006, depois de um período com o real desvalorizado e grande crescimento nas vendas, a Long Jump decidiu apostar na fabricação nacional para reduzir a exposição às oscilações do câmbio. Com um investimento de R$ 3 milhões, a empresa comprou uma fábrica própria – hoje dedicada à produção de bichos de pelúcia. “É mais seguro manter os dois tipos de operação”, diz Fiorini. 



São cerca de 210 funcionários diretos trabalhando na produção de bichinhos com licença Disney. Hoje, o setor responde por 40% do faturamento e caminha para representar a metade até o final do ano. 



Aposta em tendências – Segundo Fiorini, o mercado de brinquedos é muito dinâmico e baseado em apostas. “Você precisa escolher o produto e apostar em uma tendência. Além disso, precisa acertar as quantidades”, diz o diretor comercial. Por ano, a Long Jump lança 100 novos produtos. 



Para isso, os sócios viajam pelo menos duas vezes para a China em busca de tendências e fornecedores. As feiras nos Estados Unidos também fazem parte da agenda dos empreendedores. A aposta da empresa para 2013, por exemplo, já foi decidida há mais de um ano: as Tartarugas Ninjas devem voltar à tona. 



Nessa dinâmica, alguns sucessos podem passar despercebidos. “O criador da Galinha Pintadinha esteve aqui com um boneco debaixo do braço, mas não achamos que ia decolar”, diz Fiorini. A criação de Marcos Luporini e Juliano Prado se tornaria, depois, um fenômeno entre as crianças no Brasil. 



Mercado – Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Brinquedos (Abrinq), a projeção para este Dia da Criança é um aumento nas vendas de 14% em relação a 2011. Para o ano, a expectativa é que as vendas da indústria para o varejo atinjam R$ 3,944 bilhões – um aumento de 14% em relação ao ano anterior. A produção nacional deverá responder por 60% dessas vendas, e 40% serão de produtos importados. 

FONTE:http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI321336-17180,00-BRINCADEIRA+QUE+DA+LUCRO.html

terça-feira, 18 de setembro de 2012

5 tendências de franquias promissoras

5 tendências para franquias promissoras
Foto: Hero/Corbis

Investir em uma franquia deixou de ser algo somente para quem tinha muito poder aquisitivo. Atualmente, com investimentos de até R$ 50 mil é possível comandar o negócio próprio e dar adeus ao trabalho com carteira assinada.
Mas se você não quer errar na escolha, conheça cinco tendências deste mercado.
Microfranquias: as microfranquias, que cresceram de 20% a 22% no ano passado, ainda são tendência em 2012. Isso porque é um setor que exige menos capital investido (até R$ 50 mil).
Serviços: cuidados com crianças e idosos, manutenção e conservação de residências e imobiliárias também devem aumentar. Dois fatores são o fato de a população brasileira estar envelhecendo e o aumento da renda dos cidadãos.
Interiorização: esta é uma grande tendência das empresas, pois elas pretendem investir em cidades com até 100 mil habitantes para incluir serviços nos locais que não contam com os mesmos recursos das grandes capitais.
Co-branding: é um novo modelo de negócios apresentado como tendência. Devido à falta de espaço, algumas marcas aderiram ao formato "store in store" (loja dentro de loja), ou seja, oferece a possibilidade de um franqueado combinar duas marcas no mesmo endereço.
Capacitação: as franqueadoras estão preocupadas com a qualidade profissional e administrativa de seus franqueados. Por isso, preparam cursos de capacitação para que a pessoa saiba lidar com o seu próprio negócio e ele dê certo.
De acordo com o Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, o mercado está bem aquecido e a área de varejo e serviços tem um enorme potencial de crescimento.
"Os centros urbanos estão mais saturados e a localização de ponto comercial é mais difícil para os empreendedores. Porém, são as regiões que mais se destacam", explica. "Outras regiões do país estão cada vez mais consolidadas, como o Nordeste, Norte e Centro-Oeste, tanto as capitais quanto as cidades interioranas", completa.
Entretanto, ele ressalta que isso não significa que o setor varejista está saturado ou que não irá crescer mais. Isso porque, em grandes centros urbanos, sempre haverá espaço para as empresas, tanto para as que desejam se expandir quanto para as que estão chegando agora ao mercado. "Essa dificuldade faz com que as pessoas migrem para a área de serviços, o que faz o setor se tornar uma tendência", diz Gigliotti.
Além disso, Batista descreve que para muitas empresas que já estão consolidadas em grandes centros urbanos, o desafio agora é expandir a marca para outros estados, cidades do interior etc. "Já as redes que estão entrando no mercado a tendência é que se fortaleçam nas grandes capitais antes de expandirem sua atuação", informa.
Está com dúvidas sobre como fazer a sua franchising decolar? Confira uma rápida entrevista com Batista Gigliotti:
Como descobrir o negócio ideal ao meu perfil? É preciso, antes de tudo, entender que seu empenho estará diretamente ligado ao sucesso - ou não - do negócio. Orientação profissional pode ser um importante aliado para evitar mais riscos aos seus investimentos.
Basear-me apenas nas perspectivas dos franqueadores é arriscado? Sim. É necessário coletar o máximo de informações possíveis tanto da franquia quanto do mercado no qual você irá atuar. Seja na internet, revistas especializadas, jornais de economia, consultores, além do franqueador. Toda informação é válida, mas cuide-se para não se atrapalhar em tantos dados. Visite também os franqueados de outras unidades.
Qual a saída quando eu ficar com o caixa baixo para investir? Não existe milagre. O empresário ou franqueado precisa ter um capital para investir em seu negócio e fazer o mesmo acontecer. Uma alternativa, quando for diagnosticado que o caixa está mais baixo que o previsto, é reduzir custos, refazer o planejamento, ser criativo e reinventar seu negócio. Em último caso, planejar a aquisição de empréstimos mais baratos;
Como escolher a melhor localização para minha franquia? É essencial estar no lugar certo para fazer o negócio certo. Ao optar por um ponto comercial é vital identificar que tipo de público frequenta esta região, seus hábitos de consumo e outros fatores. Seja dentro de um shopping center ou numa rua comercial, é preciso cautela antes de assinar uma locação ou aquisição deste ponto;
Em que época do ano é mais propício abrir minha franquia? Essa questão é muito importante e precisa ser avaliada com cautela pelo empreendedor. Cada nicho tem seus atrativos em diferentes épocas do ano. Por exemplo: Dia dos Namorados, Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal... cada data possui suas particularidades.
Por Stefane Braga (MBPress)

fonte: http://vilamulher.terra.com.br/5-tendencias-de-franquias-promissoras-5-1-38-772.html

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mulheres sentem mais prazer ao consumir


As mulheres sentem mais prazer que os homens durante o ato da compra. Pesquisa realizada pelo Target Group Index, do Ibope Media, mostra que 55% das consumidoras associa a aquisição de um produto, independente da sua marca, a uma sensação de prazer. Entre os homens, apenas 43% fazem esta associação. As mulheres também são mais curiosas: 51% delas compram produtos de uma marca nova apenas para conhecê-la, enquanto 43% dos compradores masculinos adota essa postura.
Homens e mulheres também são diferentes em relação à fidelidade  às marcas. Entre elas, 54% afirmam comprar de empresas diferentes apenas para variar, enquanto 46% dos homens dizem mudar de marcas. Em relação à preocupação com os gastos excessivos, o sexo feminino está mais atento: 77% das entrevistadas procuram por preços mais baixos antes de decidir. No lado masculino, 70% das respostas foram neste sentido.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O constante desafio de gerar experiências para o cliente no PDV


Um perfil de consumidor cada vez mais exigente, em busca não apenas de preço e marca, mas também de um atendimento de qualidade, vem fazendo com que o varejo tenha que buscar formas para se diferenciar e oferecer experiências. Empresas como Polishop e Livraria da Vila já trabalham dentro do conceito de Varejo 3.0, que estimula consumidores a experimentarem produtos antes da compra.

Para se gerar uma boa experiência de consumo é preciso, em primeiro lugar, quebrar paradigmas e construir pontos de venda diferenciados que se transformem em espaços de convívio. O assunto foi debatido durante o painel “Como gerar experiências positivas de consumo com consistência”, apresentado durante o Brazilian Retail Week pelo CEO do Grupo Cherto, Marcelo Cherto.

Para atuar com experiências é preciso que os varejistas invistam em treinamento para transformar o bom atendimento em uma ferramenta de Marketing. “As lojas tradicionais pedem que as pessoas não toquem nos produtos. Nesse novo perfil, pelo contrário, se estimula que o consumidor experimente tudo o que está ali e veja realmente o que funciona para ele”, explica Marcelo Cherto, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Relacionamento com o cliente
O conceito de Varejo 3.0 busca não apenas a venda imediata, mas a construção de um relacionamento com quem vai ao ponto de venda para que ele, no futuro, possa se tornar um cliente. Outro ponto utilizado como Marketing é o “boca-a-boca”. O objetivo é que as pessoas visitem o espaço, vejam, experimentem os produtos e compartilhem as experiências com os familiares e amigos.

Os comentários entre os consumidores são fundamentais para as vendas futuras. “A vantagem principal disso é que as vendas aumentam com a fidelização. O boca-a-boca gera venda porque a primeira pessoa pode até não comprar, mas leva outras até o ponto de venda. Além disso, a primeira visita pode não gerar uma venda, mas certamente, essa pessoa retorna em uma outra ocasião. Gerar experiências é um conceito muito interessante”, diz Cherto.

Experimentação no ponto de venda
Uma empresa que trabalha nestes moldes nos seus pontos de venda é a Polishop. Nascida como uma marca de comércio de produtos pela TV, internet e telefone, ela viu nas lojas uma oportunidade de mostrar aos consumidores todas as qualidades dos itens, o que não era possível apresentar por meio dos outros canais.
Quem passa pelos espaços é convidado a experimentar tudo o que está exposto, desde pranchas de cabelo e equipamentos de ginástica até cafeteiras e fritadeiras. Alimentos cortados e temperados ficam nos refrigeradores para serem fritos pelos clientes.

A ideia é que as pessoas possam ver na prática o que é demonstrado na televisão. “Somos uma empresa multicanal. Tudo começa pela TV e as lojas são a oportunidade de mostrarmos aquilo que é apresentado e nem sempre as pessoas acreditam. Ao contrário das outras lojas, nas nossas dizemos: por favor, toque nos nossos produtos. Tudo pode ser experimentado. O cliente pode levar de casa o seu alimento para fritar na loja, se quiser”, conta o presidente da Polishop, João Appolinário ao Mundo do Marketing.

Multicanais
O objetivo é também tirar todo o medo que os consumidores têm de comprar pela internet ou pelo call center. Os canais contam com uma interação entre si e, muitas vezes, o consumidor vai até o ponto de venda para experimentar um produto e efetiva a compra em casa, por telefone, para garantir comodidade.

A aceitação do modelo é tão boa que a Polishop já planeja a ampliação dos seus pontos de venda com a abertura de cinco novas lojas com mil metros quadrados cada. “A ideia é que elas funcionem como um parque de diversões mesmo, onde absolutamente tudo pode ser tocado e usado. Queremos que o cliente veja na hora se o produto se adapta às suas necessidades”, diz João Appolinário.

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Treinamento de vendedores
A Livraria da Vila, em São Paulo, também estimula a experimentação. A experiência começa pelo atendimento, já que todos os vendedores contratados conhecem, entendem e gostam de livros. A ideia é que eles saibam dar dicas precisas aos clientes que entram na livraria em busca de algum assunto e saibam identificar os gostos de cada um.

Quem passa pelo local é estimulado a pegar os livros, folhear e até levá-los até o café para uma leitura, independente de comprar o exemplar ou simplesmente devolvê-lo na estante. “Essa é a forma pura e simples que acreditamos que uma livraria deva ser. Queremos que o público fique à vontade para interagir e o manuseio nada mais é que uma extensão do conceito de entender o que está no produto”, pondera o presidente da Livraria da Vila, Samuel Seibel, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar do risco de algum exemplar ser sujo no café ou danificado durante o manuseio, a experiência não é negada nem há a interferência de funcionários. “O risco existe, mas o estímulo não deve ser cortado por causa disso. O contato é fundamental para permitir a escolha e temos que lidar com o consumidor não como um destruidor, mas como alguém que quer ser bem tratado”, completa Seibel.

Experimentação para crianças
Para as crianças a fórmula é a mesma. Elas são convidadas a terem o contato com os livros para que possam escolher o que querem e estimuladas a desenvolverem o prazer pela leitura. A experiência é baseada nos sentidos. “Uma das nossas missões é despertar esse prazer e as crianças são muito táteis. Elas precisam ver, sentir, tocar os livros. São muitos produtos e histórias diferentes e é assim que elas escolhem. O contato é fundamental”, diz Samuel Seibel.

Apesar de algumas marcas já possuírem os pontos de venda diferenciados, o caminho para a quebra de paradigmas ainda é longo. “Ainda temos uma grande trilha para percorrer porque não faz parte do perfil das empresas fazer com que as pessoas experimentem. É preciso se colocar no lugar do cliente e observar que ele não é um bandido ou um destruidor. Esse modelo deveria ser uma tendência, mas ainda não vejo movimentos concretos nesse sentido”, conta Marcelo Cherto ao Portal.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comunicação do varejo não é atrativa nem motiva compra


A comunicação do varejo não é atrativa e não motiva acompra nas categorias de têxtil, hipermercado e eletrodoméstico. A falta de um planejamento adequado que faça o consumidor entender uma marca e, a partir daí, se identificar com a linguagem usada por ela é falha no Brasil. A conclusão faz parte da pesquisa “O que funciona e o que não funciona na comunicação de varejo”, da Officina Sophia, apresentada na Brazilian Retail Week em 2012.
Boa parte dos grupos dialoga com seu público-alvo de duas formas: primeiro na construção e exposição da imagem da marca e, em seguida, na mobilização da compra por meio de ofertas e ações promocionais. O problema é que a linguagem utilizada pelas empresas concorrentes para se destacarem é praticamente a mesma e a diferenciação pouco se nota.
Para o estudo, a Officina Sophia avaliou na categoria têxtil as redes C&A, Marisa, Renner e Riachuelo. A falta de discernimento é constatada a partir dos filmes feitos para a divulgação das coleções: 63% dos consumidores ouvidos na pesquisa não identificaram a marca que assinava o vídeo. “Se a comunicação não é bem trabalhada no sentido de mostrar os diferenciais daquela loja, para aquele target, a tendência é de distanciamento dos consumidores. O ponto de venda pode ter posicionamento muito claro, mas sem eficiência na comunicação, haverá uma lacuna entre marca e público”, avalia Valéria Rodrigues, Diretora da Officina Sophia, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Na categoria hipermercado, a instituição avaliou o Carrefour, o Extra e o Walmart. Ainda que haja confusão entre as marcas, ela é menor, com 65% de identificação. A categoria eletrodomésticos, com Casas Bahia, Magazine Luiza e Ponto Frio, também têm índices menos negativos, com 62% de reconhecimento por parte dos consumidores.
Elementos necessários
Mais do que oferta e ações agressivas que nem sempre alcançam o esperado, o essencial para um planejamento de comunicação é o posicionamento claro de quem é a marca e o que ela quer transmitir. O estudo da Officina Sophia indica, por exemplo, que 87% dos brasileiros entrevistados não se sentem atraídos para consumir e 86% não se sentem motivados por não se reconhecerem nas estratégias de Marketing das redes analisadas.

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A pasteurização que o mercado de varejo enfrenta hoje poderia ser atenuado com elementos que funcionem independentemente de ofertas ou ações promocionais. O personagem Sebastian, da C&A, é um case de sucesso neste sentido. Por 20 anos à frente de comerciais e estratégias da marca e encerrando a parceria em 2010, o dançarino permanece no imaginário do brasileiro.

Considerado garoto propaganda, o ator foi além em sua participação, transformando-se em um elemento de identificação da C&A. “O Sebastian tinha tudo a ver com a imagem que a marca queria passar. Moderno, jovem, antenado, ele personificava isso e personifica até hoje, ainda sendo exemplo de uma lembrança positiva e com aderência. O que não significa que todas as marcas precisem de personagens. Um slogan, cores bem definidas, ações de sustentabilidade são exemplos de elementos. Sem eles, os grupos acabam não conversando com os consumidores”, afirma Valéria.
Pensar além
Segundo meio de comunicação com capacidade de atrair e mobilizar consumidores, as vitrines são esquecidas pelas marcas. De acordo com o estudo, 90% dos consumidores não sentem vontade de entrar nos estabelecimentos de nenhuma das categorias estudadas ao se depararem com as vitrines e 89% não sentem motivação para comprarem a partir delas.

A identificação também é pouco assimilada: 80% não conseguem perceber qual é a rede apenas olhando uma vitrine. Para os entrevistados, não há entendimento do motivo que levam as lojas a taparem os produtos com preços em grandes formatos ou ainda cartazes que poluem a visualização dos mesmos. Estratégias como colocar looks completos ou apresentar peças com sobreposições e acessórios, na opinião dos consumidores, desmitificaria a funcionalidade do vestuário e, ao mesmo tempo, daria autenticidade à marca.
A não compreensão do uso das vitrines como mídia, tanto pelos grupos como pelas próprias agências criadoras de ações de Marketing, deixam uma grande oportunidade para trás e contribuem para a pasteurização. “Diariamente as marcas gastam dinheiro em mídias tradicionais ou online e não pensam na construção da imagem. Cada empresa deve ter seu posicionamento e usar isso para falar com o consumidor. Se as marcas deixarem de se comunicar, o distanciamento vai se tornar maior e a indiferenciação e comoditização também. Para o consumidor, tanto fará e tudo tem levado para esse caminho”, pontua a Diretora da Officina Sophia ao portal.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dia dos Pais: marcas buscam alavancar vendas em data pouco atrativa


Considerada a quinta data comemorativa de maior relevância para o varejo, o Dia dos Pais deve passar em branco para 41% dos consumidores brasileiros no próximo domingo, dia 12. Apesar de inúmeras iniciativas das marcas, nos mais diversos setores e canais, os varejistas estão menos confiantes em 2012: 41% deles acreditam que terão faturamento, 39% confiam na data como sinônimo de estabilidade e 20% têm certeza que o período será de queda nas vendas, segundo pesquisa do Serasa Experian.
Enquanto no Dia das Mães, segunda maior data para o comércioe que perde apenas para o Natal, teve um aumento nas vendas de 4,4% neste ano, com um ticket médio de R$ 61,00, o faturamento no Dia dos Pais deve aumentar 3,5% em relação a 2011. O índice é abaixo da perspectiva de crescimento de 8%, registrada no mesmo período do ano passado, de acordo com a Confederação Nacional de Lojistas (CNDL).
Do ponto de vista emocional, o Dia dos Pais não traz o apelo que o Natal, o Dia das Mães, o Dia dos Namorados ou o Dia das Crianças conseguem reunir. Entre as alegações para não presentear os progenitores, uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil indica, por exemplo, que 30% dos consumidores afirmam não ter como encontrar o pai, por motivos de saúde ou distância. Outros 28% disseram que não costumam ou não gostam de comemorar. Além deles, 11% têm outras prioridades, 9% terão que trabalhar, 9% não têm mais os pais, 7% não têm dinheiro, 3% priorizam pagamento de dívidas.
Dia dos Pais,mercado,varejo,Dia das Mães,Dia dos NamoradosO período é instável para alguns setores e atrativo para outros, ainda que não em grandes proporções. “O mercado varejista varia muito de categoria. No ramo de vestuário e calçados o faturamento não vai aumentar no Dia dos Pais. As lojas ainda não receberam a coleção primavera-verão e, no máximo, farão liquidações do outono-inverno. A data cai em uma época um pouco ingrata. Os setores que terão um pouco mais de faturamento serão eletrônicos e livraria”, afirma Paula Warick, especialista em varejo e gerente de projetos da GS&MD – Gouvêa de Souza, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Criatividade ainda é saída
A falta de confiança do varejista no aumento do faturamento de 2012 não tem impedido que as marcas realizem ações para chamar a atenção dos consumidores. Para movimentar o mercado, iniciativas antes impensáveis têm sido realizadas de formas cada vez mais corriqueiras. A GE Eletrodomésticos é um exemplo. Ativada principalmente no Dia das Mães ou Dia dos Namorados, hoje a empresa coloca o Dias dos Pais na lista de prioridades.
Para este ano, a marca escolheu o Facebook para realizar a campanha comemorativa. Ao responder um questionário, o consumidor define que tipo de vinho é o pai. Em seguida, ao responder a pergunta “O que você brindaria com seu pai nesse dia especial?”, o autor estará concorrendo a uma adega climatizada, uma garrafa personalizada com o nome do pai e um curso de degustação de vinhos.
Dia dos Pais,mercado,varejo,Dia das Mães,Dia dos NamoradosA ideia é interagir com os filhos e levar o pai para dentro das lojas. “Antes a cozinha era um lugar escondido, agora dialogando com esse público podemos levar os pais para dentro do ambiente. Nosso planejamento anual engloba todas as datas comemorativas e o Dia dos Pais não seria diferente. O eletrodoméstico está entrando cada vez mais na moda e vamos a cada ano adaptando às estratégias e tendências do mercado”, afirma Fernanda Afonso, Gerente de Marketing da GE GE Eletrodomésticos.
Além da adaptação de empresas que antes não tinham diálogos com a data, outras como a Diageo, detentora das marcas Johnnie Walker, White Horse e Old Parr, entram pela primeira vez com campanhas para o Dia dos Pais. Com o slogan “Seu pai lhe ensinou tudo o que você sabe. Agora é hora de mostrar que você aprendeu”, a empresa alia tecnologia com personalização.
Para a data, os produtos terão frases especiais focadas nos pais e as caixas das garrafas um QR Code que dará acesso a um vídeo feito pelos filhos. A marca também oferecerá degustação de whisky em casas noturnas especializadas no produto. “Pela primeira vez trabalhamos com a categoria no Dia dos Pais e certamente com essas ações o presente se torna ainda mais especial e os momentos são típicos de uma relação adulta. No comércio em geral a data é apenas a quinta, por isso mesmo é importante para a empresa abrir uma oportunidade trabalhar a categoria”, explica Leandro Medeiros, Diretor de Marketing do Scotch Portfólio da Diageo.
Dia dos Pais,mercado,varejo,Dia das Mães,Dia dos NamoradosA ação certa
Além de bebidas e eletrodomésticos, o Dia dos Pais em 2012 conta com a ações de diversas marcas, muitas com foco nas redes sociais. De acordo com a especialista em varejo Paula Warick, por mais que o Facebook, Twitter ou outras mídias online funcionem bem, é necessário que exista claro entendimento nas estratégias e diálogo com ações off-line. “Desde o trabalho da vitrine, no caso de uma rede de lojas, até em ações online, é preciso fazer com que o consumidor entenda o que está sendo proposto. Às vezes a indústria não dialoga com o Marketing e esse se torna o grande erro: falta de compreensão”, avalia.
Veja a seguir as iniciativas que as marcas estão realizando para o Dia dos Pais este ano:
:: A By Tennis presenteará os consumidores que efetuarem compras de qualquer tênis da marca Adidas com um headphone. A ação já havia sido feita no ano passada e volta em 2012 devido os bons resultados.
:: A Nestlé, com a marca Nescafé Dolce Gusto, sugere para o Dia dos Pais sua linha de máquinas e acessórios. De acordo com ela, os presentes são ideias para presentar os pais que não dispensam um cafezinho.
:: A Imaginarium, com a ação “Sempre perto, sempre Pai!”, dividiu as estratégias nas lojas física e virtual. Nos pontos de venda, uma vitrine interativa foi montada com elementos ecologicamente corretos e em 3D.  No meio online, a marca lançou um aplicativo no Facebook em formato de jogo. A cada R$ 100,00 em compras os clientes ganham um cupom para concorrer a duas bicicletas elétricas.
Dia dos Pais,mercado,varejo,Dia das Mães,Dia dos Namorados:: Com a ação “Dia dos Pais Colombo Presente em Dobro”, a Lojas Colombo vai sortear uma viagem, com acompanhante, para Maceió. O cupom é válido a cada R$ 300,00 em compras. 
:: O Pontofrio.com premiará três duplas de pai e filho com R$ 30 mil cada, para investimento em atividades como cursos de inglês, culinária, fotografia, viagens para Disney, Miami, Nova York, Europa ou África do Sul e até intercâmbios. A cada R$ 300,00 em compras no site os consumidores terão direito a um número da sorte para concorrer aso prêmios.
:: A Sony Brasil reduziu os preços em até 20%, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, o preço de câmeras, TVs, notebooks, MP3 e aparelhos mini system para o Dia dos Pais. A estratégia é a mesma adotada no Dia das Mães e no Dia dos Namorados.
:: A Cacau Show selecionou kits para a data comemorativa. Entre as opções o consumidor pode escolher chocolates com edição especial, cubos que formam frases “Meu pai é...” ou ainda um box com chocolates que imitam uma caixa de ferramentas.
:: A Positivo Informática dará um notebook aos filhos vencedores no concurso cultural “Positivo é estar com meu Pai”, realizado no Facebook. Para participar, é necessário curtir a página da marca e escrever uma história em quadrinhos protagonizada pelo pai.
:: A Nokia, em parceria com a Netshoes, darão um crédito de R$ 150,00 para usarem na loja esportiva aos consumidores que adquirirem o aparelho Nokia Lumia 900 ou Nokia 808 PureView.
Dia dos Pais,mercado,varejo,Dia das Mães,Dia dos Namorados:: A Hering, em parceria com a Naked Brasil, lançou o game “Super Pai”, que pode ser jogado no Facebook. O objetivo é fazer com que os participantes peguem o maior número de camisas polo durante o voo do herói, o Super Pai, enquanto desviam dos obstáculos.  Os três melhores colocados de cada dia serão premiados com um voucher no valor de R$ 120,00 para compras na Hering Webstore. Ao final da ação, o melhor jogador entre todos os participantes ganhará um videogame XBOX 360 + Kinect.
:: A TNG lançou um livro com 30 frases específicas para os pais. A ideia do material é colocar em palavras o amor e admiração que não são expostas no dia a dia. O livro custa R$ 19,00.
:: A Dafiti realiza concurso cultural “Tal pai, tal filho” em que dará uma adega e vinhos da GE. Para participar, pais e filhos devem enviar fotos com looks parecidos. As fotos poderão ser acessadas no Facebook , onde também terá dicas sobre moda e como se vestir bem.
:: A Body Store celebra o Dia dos Pais com ações na rede de lojas. Ganham destaque nos locais produtos de beleza masculinos e para divulgar o conceito “Dia dos Pais Body Store – A cara do seu pai”, bigodes de papel serão distribuídos com a fragrância da linha aos consumidores nas lojas. Além de sentirem o perfume, eles poderão se divertir com a sensação de parecerem com seus pais. Em Porto Alegre, a marca vai proporcionar uma experiência à moda antiga para os homens: um barbeiro profissional fará a barba dos clientes e passantes na tarde do dia 11 de agosto, sábado anterior ao Dia dos Pais.
:: O Magazine Luiza ativará a marca em espaços na loja, para estimular o público às compras. No espaço central, consumidores que gastarem R$ 300,00 em compras poderão participar de um jogo de cobrança de pênaltis com seus filhos. Cada participante tem o direito de arriscar 3 chutes e, quem fizer pelo menos um gol, ganha uma camiseta exclusiva do Dia dos Pais Magazine Luiza.
:: A Redecard fechou parceria com o Carioca Shopping para incentivar as vendas para o Dia dos Pais. Clientes que pagarem as compras nos terminais da empresa, a cada R$ 200,00, receberão três cupons para concorrer a duas TVs e dois Xbox 360º.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Kaiser tem resultados positivos após mudanças e surpreende Heineken

Quase nove meses após se reposicionar no mercado, a Kaiser surge hoje como uma das 10 marcas mais importantes no mundo para o grupo Heineken, atual produtor da cerveja. Depois das mudanças para adequação aos padrões da companhia holandesa, o índice de rejeição entre os consumidores passou de 15% em novembro de 2011, para os atuais 5,6%. Pesquisas apontam que a Kaiser aparece entre as três marcas mais lembradas por 40% dos consumidores brasileiros, dobro do índice alcançado antes das mudanças.
O principal objetivo do reposicionamento foi voltar a Kaiser principalmente para uma classe C emergente, democratizando a cultura da Heineken por meio de um preço mais acessível. A bebida, no entanto, passou a ser consumida pela classe B, principalmente com a variação Bock, hoje disponível em redes de supermercados AB, como o Zona Sul.
Outra estratégia usada pela companhia foi o lançamento da Kaiser barril, que conta com 50% da sua produção importada da Holanda. “Esse foi um importante diferencial no reposicionamento da marca, por ser uma bebida produzida pela própria Heineken. Fora da Europa, a única marca da empresa que possui este barril é a Kaiser, além de ser uma cerveja importada”, explica Vanessa Brandão, Gerente de Marketing da Kaiser, em entrevista ao Mundo do Marketing.
kaiser,heineken,reposicionamento,cervejaResultados das mudanças
Os resultados das mudanças são considerados positivos para a Kaiser, apesar de a marca ainda encontrar barreiras em algumas áreas do país. A queda nos índices de rejeição é vista com surpresa para a empresa, que estimava uma mudança perceptível na aceitação dos consumidores apenas após os primeiros 18 meses de implantação do projeto.
Também aumentou o número de pessoas que experimentam a cerveja, de 31% antes do relançamento para cerca de 45% atualmente. “Isso mostra que os consumidores estão provando a marca e os índices de rejeição estão caindo. Hoje, a percepção de qualidade de Kaiser é melhor que antes do projeto”, completa Vanessa.
Para conquistar o consumidor, a empresa vem investindo em ações nas redes sociais, com o objetivo de manter um diálogo próximo. Até o final do ano passado, a marca de cervejas quase não aparecia entre os tópicos comentados na web e tinha 7% de comentários positivos. O número atual chega a 70%. A companhia trabalha no sentido de responder ao que é dito em sua página, seja positivo ou não. A ideia é poder fornecer esclarecimentos sobre o produto e ganhar a confiança do consumidor, refletindo nas vendas.
Crescimento de share
A marca já apresenta crescimento nas áreas em que atua. Apesar de não abrir números, a empresa afirma ter obtido uma diferença de share entre setembro do ano passado e julho deste ano de cerca de 10%. O foco da comunicação é o barril, mostrando os diferenciais do produto. A ideia é alavancar as vendas do item considerado premium para a Kaiser.
Outra estratégia é a busca de valor de marca para que a cerveja obtenha uma presença maior tanto em números, quanto em visibilidade, nos pontos de venda. Também com o barril, a Kaiser vem buscando ganhar presença em grandes varejistas como o Extra, além de ampliar a presença em praças como o Rio de Janeiro, um dos principais locais onde a bebida ainda enfrenta rejeição.
O período de reposicionamento na capital carioca passou por uma das datas mais importantes para o mercado cervejeiro: o Carnaval. A empresa, no entanto, afirma ter optado por não atuar com força nesta época por entender se tratar de uma concorrência acirrada, incompatível com o momento enfrentado pela Kaiser. “O Carnaval é um período de exposição de marca propriamente dita muito forte, e esse não é nosso interesse no momento, por entendermos que Kaiser está em um período de reposicionamento”, diz a executiva.
Com importante foco no portfólio de Heineken, para crescer ainda mais e se democratizar no Brasil, especialmente entre o público das classes B e C, a Kaiser aposta no crescimento do potencial de consumo dos brasileiros e na mudança de comportamento desses consumidores. “Kaiser está dentro do foco da companhia como um todo, por ser voltada para um público que não apenas cresceu economicamente, mas está em uma ascensão cultural, interessado em provar novas coisas”, comenta Vanessa Brandão.

Fonte: http://mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/24848/kaiser-tem-resultados-positivos-apos-mudancas-e-surpreende-heineken.html

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Havaianas investe em novos produtos para garantir sucesso no mercado

Completando 50 anos em 2012, Havaianas é um dos cases de Marketing mais conhecidos do Brasil, saindo de um portfólio limitado e do esquecimento na década de 1990 para uma marca de sucesso em mais de 80 países do mundo. Com cerca de 100 modelos diferentes, Havaianas conta ainda com um mix que vai além das sandálias, por calçados fechados, bolsas, toalhas e chaveiros. Para manter a posição de destaque no mercado, a Alpargatas, detentora da marca, aposta em ampliação constante nas suas linhas e no conceito de brasilidade.
A principal extensão no portfólio de Havaianas para além das tradicionais sandálias de borracha veio em 2010, com o lançamento, no Brasil, da Soul Collection, coleção de calçados fechados e tênis. A princípio, os produtos foram desenhados para atender o mercado europeu que, por conta do inverno rigoroso, não dava espaço para a venda dos modelos originais durante todo o ano.
A Internet, no entanto, acabou fazendo com que os itens acabassem ficando conhecidos e caíssem no gosto dos consumidores brasileiros. “Havaianas é um produto visto como muito simpático pelo público europeu, mas que não podia ser usado durante todo o ano, a não ser dentro de casa ou com meias. Daí surgiu a ideia dos sapatos fechados. Aqui no Brasil, as pessoas ficaram sabendo e começaram a pedir”, explica Rui Porto, Consultor de Comunicação da Alpargatas, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Portfolio variado
Além dos calçados fechados, a marca trabalha atualmente com produtos de outras categorias como bolsas, toalhas, chaveiros e pingentes para celular. A ideia é continuar lançando outros itens. Em breve, a empresa se prepara para disponibilizar no varejo capas para iPads e iPhones com a identidade da marca.
A Havaianas aposta também em uma ampla variedade de modelos para atender aos diferentes perfis de públicos que usam as sandálias. Além das Havaianas bicolores, mantidas no mercado há 50 anos, a empresa conta com modelos desde os básicos Top, disponíveis no varejo a R$ 9,90, até sandálias com tiras cravejadas por cristais Swarovsky, que custam quase R$ 300,00. Sem falar nas edições limitadas em parcerias com marcas como a H Stern, com preços que ultrapassam as centenas de milhares de reais.
A atualização e renovação constantes do portfólio fazem parte do posicionamento da Havaianas como uma marca de moda. “Hoje lançamos duas coleções por ano que se modificam sempre, mas sem perder a alma daquela sandália de borracha, de dedo. Havaianas mudou de patamar, mas não mudou sua alma”, explica Rui Porto.
havaianas,50 anos,case,soul collectionBrasilidade na marca
Não perder o conceito de brasilidade na marca é um cuidado da empresa na hora de trabalhar sua estratégia de Marketing, independente do país de atuação. O que muda, no entanto, é a forma de abordagem inicial, já que nem todas as partes do mundo se identificam tanto com a personalidade brasileira.
Na Europa, por exemplo, o calor brasileiro é visto com simpatia, enquanto nos Estados Unidos a característica não tem tanta relevância. Apesar das diferenças, a essência do Marketing e da comunicação é a mesma em qualquer mercado, sofrendo mudanças de acordo características internas. “Quando ingressamos em um país observamos, naturalmente, a cultura local. Na Hungria, por exemplo, onde o pólo aquático é um esporte muito popular, trabalhamos nossa publicidade em revistas especializadas”, completa Porto.
Atualmente, a Havaianas trabalha para ingressar nos mercados da Índia, Indonésia, China e México. Um dos cuidados da companhia é chegar aos novos países por meio de distribuidores que conhecem bem o varejo local. A operação própria é feita apenas em áreas onde a marca já é bem difundida, como Estados Unidos, Canadá e Europa, em cidades como Bologna, Paris, Londres e Lisboa.
“Nestes novos mercados atuamos com os distribuidores. Eles conhecem bem o varejo e a cultura local, além de dividir os riscos e os bônus da propaganda. A Havaianas pensa globalmente e age localmente. Conhecemos a cultura local e promovemos as adaptações necessárias, porém, nunca sem perder nossos valores e filosofias, que são universais”, completa o profissional.
Comemoração
O objetivo da Havaianas para os próximos anos é manter a taxa de crescimento, lançando mais linhas de produtos e ingressando, cada vez mais, em novos mercados. Hoje, a empresa conta com 219 franquias da marca em diferentes países e pretende atingir 500 unidades em quatro anos.
Para comemorar os 50 anos de criação estão sendo desenvolvidas diversas ações. Entre elas o lançamento de um modelo comemorativo de sandálias, que remete a primeira Havaianas lançada e que terá 100% da renda de suas vendas revertidas para a Unicef.
“Disponibilizamos 50 mil unidades e todo o valor de venda será doado. Essa é a nossa forma de agradecer ao público por todo o carinho ao longo destes anos. Além disso, vamos lançar um livro com as 50 melhores campanhas impressas de Havaianas, além de promover festas para nossos funcionários”, completa Rui Porto.



Fonte:
http://mundodomarketing.com.br/reportagens/marca/24460/havaianas-investe-em-novos-produtos-para-garantir-sucesso-no-mercado.html



domingo, 17 de junho de 2012

Mobile 2.0 gera lucro e diminui custos

O crescimento de downloads de aplicativos para smartphones e tablets tem sido o responsável pela ampliação do mobile 2.0, que utiliza as plataformas móveis para gerar negócios para as marcas e aumentar os lucros das empresas. A conclusão faz parte do “Relatório Mobilize de Inteligência de Mercado”, desenvolvido pela Aorta, empresa do grupo .Mobi, atuantes no mercado de desenvolvimento dos apps.

De acordo com dados do levantamento, o mercado de aplicativos nunca esteve tão aquecido. Ainda que 96% dos 30 bilhões de downloads de apps em todo o mundo tenham sido realizados gratuitamente em 2011, no período, o faturamento chegou a US$ 8,5 bilhões. O valor, segundo o relatório, foi rentabilizado por meio de compras in-app, publicidade ou patrocínio.

Comparado ao ano de 2010, que teve nove bilhões de downloads, o aumento foi de 230%. Para 2016, a perspectiva é que o segmento tenha uma receita de US$ 46 bilhões. Apesar do levantamento não abordar o mercado brasileiro separadamente, a realidade de crescimento no país é semelhante ao resto do mundo.

“O relatório nos fez chegar a pelo menos três grandes considerações. A primeira é o tamanho do mercado e o quanto ele cresce. Em seguida, os modelos de negócio, que estão rentabilizando e gerando riquezas efetivamente. Por último, observamos a mudança de comportamento do usuário”, afirma Christian Reed, Diretor de Planejamento e Operações da Aorta e um dos responsáveis pela pesquisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Geração de lucros e redução de gastos
O modelo Freemium, quando o aplicativo é baixado gratuitamente e oferece ao usuário a possibilidade de comprar melhorias ou conteúdo, é uma das chaves para a geração de lucros nas empresas ligadas ao universo 2.0. Sucesso em games, a participação do modelo nos smartphones deve saltar de 39% em 2011 para 64% em 2015.

O Freemium cresce por criar uma nova relação de negócios. Além dos jogos, os veículos de comunicação têm buscado nos últimos anos aplicativos que forneçam leitura gratuita de jornais e revistas e, em algumas edições específicas, restrinjam o acesso com apps pagos.

Para as marcas, o grande desafio é fazer com que o uso de aplicativos pelos consumidores se torne rentável ou, no mínimo, diminua gastos. “Empresas do mercado de varejo, por exemplo, podem diminuir custos de relacionamento com o cliente através dos apps, que podem ser um canal muito mais barato que um call center ou o próprio contato presencial”, avalia Reed, da Aorta.

Centímetro quadrado valioso
Outra forma de gerar negócios é o investimento em vendas mobile a partir de aplicativos. As marcas estão começando a entender a força e a relevância dos consumidores constantemente plugados.

“Os aplicativos são hoje os centímetros quadrados mais valiosos da comunicação e, indiretamente, uma conexão constante com o consumidor. O lucro a partir deles dependerá da forma que a marca usar os apps. Se ela quiser gerar um benefício em tempo real consegue, se quiser estender um produto do celular para uma loja também pode. Obviamente, o uso tem de ser relevante, nunca pontual ou secundário”, analisa Sérgio Percope, Diretor Comercial da .Mobi, em entrevista ao portal.

Um case de sucesso é o aplicativo do Pão de Açúcar, que permite criar listas de produtos, consultar a origem e os fornecedores dos itens adicionados, além de pesquisar detalhes nutricionais e receitas. A partir do dispositivo móvel também é possível definir o dia e horário da entrega da compra. A ferramenta oferece um conteúdo que provavelmente não chegaria ao consumidor de outra forma e ainda estreita o relacionamento com o público, identificando as particularidades, preferências e gostos de cada cliente.

Projeções
No Brasil, as vendas online por aplicativos, e outros modelos de geração de negócios, têm grande potencial de crescimento. Para que se desenvolvam plenamente nos próximos anos, no entanto, é necessário que o principal foco esteja no grande varejo.

“Não tenho dúvidas de que daqui a pouco vamos ver grandes varejistas fazendo vendas através dos aplicativos, isso sem levar em conta empresas que desenvolvem jogos, que hoje estão ganhando muito dinheiro. Estamos falando de formas quase ilimitadas de geração de negócios”, afirma Reed.



Fonte:
http://mundodomarketing.com.br/reportagens/digital/23980/mobile-2-0-gera-lucro-e-diminui-custos.html

domingo, 20 de maio de 2012

IPO do Facebook representa uma vitória para o bom Marketing



A oferta pública inicial de ações do Facebook representa um marco para o Marketing. A valorização da rede social em mais de 104 bilhões de dólares mostra o potencial de faturamento da empresa e está intimamente ligada a três das faces mais representativas das melhores estratégias de marcas na atualidade. Aquelas que fazem bom uso da segmentação, do conteúdo e da interatividade.

A plataforma que orbita em volta do Facebook é especialmente voltada para uma comunicação individual. Conhece profundamente os hábitos e desejos de consumo de nada menos do que quase um bilhão de pessoas no mundo todo e representa um exército de prospects para as marcas quase que único no planeta, comparado apenas ao Google, não à toa, o seu maior concorrente.

Para além da publicidade online segmentada, a empresa criada por Mark Zuckerberg pode fornecer um enorme banco de dados para seus clientes venderem o produto certo, na hora certa, para a pessoa certa. Este, aliás, será um dos grandes desafios do Facebook: gerenciar o desejo do mercado por lucros maiores e, ao mesmo tempo, manter uma política de privacidade que não fira a relação com seus usuários.

Prova de fogo para o Marketing
Como uma boa rede social que se preze, o Facebook se tornou uma grande plataforma de relacionamento entre clientes e marcas. Relacionamento feito a partir da produção de conteúdo relevante e pertinente pelas marcas e interação entre elas e seus clientes atuais e futuros. Neste ambiente, as pessoas também ganham voz e se tornam representativas para as estratégias das companhias, uma vez que elas produzem, curtem e compartilham conteúdo de produtos e serviços.

Tudo isso feito com muita interatividade e participação, colocando fim na comunicação unilateral e sem relevância. O sucesso do IPO do Facebook pode representar um marco histórico. É um sinal para os profissionais de Marketing sobre o caminho que suas estratégias devem seguir. O mercado de ações está apostando na companhia um valor quase irreal e ela terá que recompensá-lo. Este retorno sobre o investimento virá do investimento cada vez maior das marcas na plataforma social.

Por outro lado, até agora, não houve destaque para o Social Commerce quando evidenciadas as qualidades do Facebook e como um motor de geração de receitas. O cenário atual não permite apostar neste modelo. As vendas pelas lojas criadas na rede social ainda não são representativas e só serão se este modelo for aperfeiçoado. As oportunidades, no entanto, ainda são vastas. Aproveitá-las, como já vem fazendo o time de Zuckerberg, determinará o sucesso da companhia e, ao mesmo tempo, representará um teste de fogo para as melhores práticas de Marketing.

Fonte:
http://mundodomarketing.com.br/canais/editorial/23793/ipo-do-facebook-representa-uma-vitoria-para-o-bom-marketing.html